segunda-feira, 16 de maio de 2011

Penavit Plus

Informação Técnica: O Peito Seco é a manifestação de desnutrição nas aves, devido à queda do consumo alimentar ou não ingestão de nutrientes. É conseqüência de mudança brusca de temperatura ou exposição excessiva ao calor ou frio, na maioria das vezes, devido ao transporte das aves para outro ambiente. Chama-se Peito Seco pelo fato de osso da quilha torna-se evidente e os músculos peitorais atrofiarem-se. Em alguns casos altera-se a coloração do peito para o roxo ou vermelho escuro, devido ao aumento da permeabilidade capilar.



Fórmula: Bacitracina de Zinco, produzido de Cepas de Bacillus subtilis, que combate efetivamente a micoplasmose e contaminantes, além de ser eficiente no tratamento da enterite necrótica aviária causada pelo Clostridium perfringens tipo A, aliada a vitamina D3 que regula a concentração plasmática de cálcio e fósforo, aumentando a eficiência alimentar e promovendo o crescimento;



Vitamina A (17.500.000 UI) que previne a ocorrência de xerolftamia e mantém as mucosas digestivas integras e resistentes às infecções;



Vitamina E (antioxidante) ( 6.250 UI) que protege as estruturas musculares peitorais de lesões (peito roxo) da mesma forma que a Vitamina K3 (3.900 mg/kg) que age como anti-hemorágico, regularizando a circulação sanguínea;



Ácido fólico (1.1225 mg/kg) que age como antianêmico, bem como, as vitaminas B1 (1.250 mg/kg), B2 (2.500 mg/kg), Niacina (1.225 mg/kg) e Pantotenato de cálcio (8.725 mg/kg) que atuam no metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, promovendo maior aproveitamento nutricional;



Vitamina C (6.24mg/Kg) (antioxidante) necessária para evitar a conversão do ferro ferroso em férrico, agindo como antianemico.



Combate o Peito Seco e atua como Promotor de Crescimento e Eficiência Alimentar.



Cuidados na administração: Administrar como fonte exclusiva de água, trocando a solução todos os dias.



-Dissolver o conteúdo de 1 frasco (15g) em 750 ml de água filtrada. Esta solução tem validade de 5 dias após o seu preparo. Não usar após este período, pois as vitaminas perdem sua eficiência.



-Armazenar a solução em recipientes limpos, descontaminados, fechados, em local seco e fresco, ao abrigo da luz solar e fora do alcance de crianças.



Ou dissolver da seguinte maneira:



-1/2 tampa do produto em 50 ml de água filtrada (bebedouro pequeno)



-1 tampa cheia do produto em 100 ml de água filtrada (bebedouro médio)



-2 tampas cheias do produto em 200 ml de água filtrada (bebedouro grande)



Para facilitar o uso em grandes criadouros, Penavit Plus pode ser administrado com ração composta de ovo e farinhada. Para isso, misturar o conteúdo de 1 frasco (15g) com 1,5 gramas de ração ou 1 tampa cheia de produto para cada 100g de ração.



-Administrar o produto por 5 dias consecutivos. Não desaparecendo os sintomas procure um médico veterinário.



-O produto, antes da diluição e se conservado em local seco e fresco, ao abrigo da luz solar e bem fechado, tem validade de 2 anos após a data de fabricação impressa no rótulo e no cartucho.



Fabricante: JOFADEL INDÚSTRIA FARMACÊUTICA S.A divisão veterinária

Vetococ

VETOCOC SM



Formula: por envelope de 4g



Sulfametazina------------------------------------0.05g



Sulfaquinoxalina--------------------------------0.20g



Bacitracina de Zinco---------------------------0.10g



Veiculo q.s.p.-------------------------------------4.0g





Indicações: No controle de Coccidiose ou Elmeriose das aves e da Cólera aviária. Como auxiliar no tratamento da Coriza infecciosa e diarréia branca dos pintos (pulorose)



Posologia e Modo de Usar: Administrar exclusivamente por via oral dissolvido na água de beber.



-Curativo - Dissolver o conteúdo deste envelope em 2 litros de água e administrar durante três dias. Descansar dois dias e repetir o tratamento se necessário.



-Preventivo - Dissolver o conteúdo deste envelope em 4 litros de água e administrar durante 1 semana. Descanso de três dias entre duas aplicações.



Observações: A água medicamentosa deverá ser a única à disposição das aves, durante todo o tratamento, e renovada a cada 24 horas, o produto deve ser suspenso dois dias antes do abate e não dever ser administrado a frangos com mais de 16 semanas e galinhas com mais de 30 semanas de vidas.



Apresentação: Cartucho contendo 20 envelopes de 4g.



Manter a embalagem em local fresco, seco e ao abrigo de luz solar direta.



Fabricante: A QUÍMICA SANTA MARINA S.A.



Quando é usado no Criadouro: O vetococ SM é usado quando na maioria dos ninhos os filhotes estão com diarréia e esta começa a prejudicar o crescimento saudável dos filhotes, cobrindo os ovos e filhotes com fezes, impedindo os ovos de eclodir e atrofiado os membros, principalmente os bicos, cabeça e dedos. É usado na forma preventiva.

Parasitos nas aves de gaiola

Alan M. Fudge – Estados Unidos



Artigo Editado em 28 Dez 2003


Como Identificar os Sinais Clínicos

A incidência de doenças clínicas graves é relativamente baixa nas aves de gaiola. Como em outras espécies, as formas clínicas quando aparecem podem ser graves. É muito proveitoso para os veterinários observar aves como pacientes, no sentido de tomarem mais cuidados nas espécies de animais domésticos de estimação. A avaliação dos parasitos fecais em exames variam necessariamente com a espécie do doente. Por exemplo, é muito raro encontrar parasitos intestinais no Papagaio do Amazonas, porém é muito freqüente nas espécies de tucanos. O parasitismo nas aves domésticas ocorre como uma infestação natural adquirida na vida selvagem ou pode ser contraída e ampliada nas coleções dos criadouros.



ECTOPARASITOS
Todavia os parasitos das penas são referidos com insistência na literatura. O piolho vermelho é comum em algumas aves domésticas e silvestres. Em 9 anos de prática aviculturista eu apenas vi dois casos de piolho vermelho em aves de gaiola.
Um caso foi de um canário procedente da Holanda, onde o piolho é um grave problema de saúde. O outro caso foi uma Cacatua que vivia sem a proteção de qualquer repelente de piolho. Quando esses piolhos são encontrados, torna-se mister o uso de carbaryl ou piretinas, como base o malathion.
O piolho do canhão das penas é referido esporadicamente em Cacatuas; normalmente são vistos a olho nu ou em biópsia. Todavia este parasito não causa qualquer alteração clínica e pode ser tratado com a ivermectina (Ivomec)
Os piolhos das penas raramente são vistos em Cacatuas em criadouros. Esses “furgões” (boxcar), do tamanho de piolhos, são encontrados nas primeiras penas das asas e da cauda, e não causam sinais clínicos. São facilmente tratados com carbaryl em pó.
O Knemidopcoptes é comumente visto em periquitos (escamas na face e nas pernas). Este piolho microscópico causa uma descamação que se assemelhe a favo de mel. O Knemidopcoptes é raro em outros psitacídeos. Outra forma é vista em canários e á chamada de bolotas dos pés. A proliferação do tecido queratinoso dos pés é comum. O tratamento é difícil e pode exigir repetidas doses de ivermectina.



ECTOPARASITOS POR ESPÉCIES DE AVES
Os parasitos das penas geralmente são raros em aves de gaiola. Os clientes devem ser orientados para não usar qualquer tipo de inseticidas como preventivo. Esses produtos são desnecessários, são um desperdício e, potencialmente, são perigosos.
Periquitos: Vermes cilíndricos são raramente vistos em periquitos de aviário contaminado. A giárdia é pouco comum, com uma incidência em torno de 35 por cento. A coccídia e hematozoários são raros.
Calopsitas: A giárdia é muito comum, com incidência superior a 50 por cento. Vermes cilíndricos raramente são encontrados. A coccídia é de difícil diagnóstico e, também, de difícil tratamento. Existem referências sobre o isolamento em aviários devido o Cryptosporidia.
Papagaios: Parasitos intestinais são extremamente raros nos papagaios. As tênias são encontradas raramente.
Araras: Tênias são raramente encontradas. O diagnóstico destas pode ser feito pela presença de segmento das fitas. Nas aves susceptíveis é comum a cosinofilia estar sempre presente. Capillaria e ascarídia (vermes cilíndricos) são vistos raramente. Na Arara-da-Costa-Cinzenta o haemoproteus é raramente encontrado, parasitando os glóbulos vermelhos.
Cacatuas:Vermes hepáticos (liver flukes) são vistos em Cacatuas do peito rosa e ocasionalmente na espécie branca. Vermes em fita são muito comuns, Áscaris são raros. Plasmódios e Haemopteus são vistos comumente em glóbulos vermelhos. A microfilária é menos freqüente.
Agapornis: A microsporídia foi referida como uma causa pouco freqüente de CNS, sinais e mortalidade. O diagnóstico normalmente é feito através da histopatologia. A giárdia é vista numa incidência de 25 por cento. Vermes cilíndricos são raros.
Papagaio Cinza do Gabão e Poicéfalos: (Senegal, Jardim e Cabo): As tênias são muito comuns, evidenciadas pela eosinofilia ou pelos próprios segmentos )anéis em fita) nas fezes. A floculação nas fezes é um processo muito falho.
Tucanos: Áscaris, coccídia e giárdia são freqüentemente vistos.
Conures: vermes cilíndricos ocorrem raramente. Raramente são vistas coccídias. Hemoproteus é encontrado no Half-Moon Conure.
Canários: O plasmodium malária é um problema sério no Vale Central da Califórnia, com maior incidência na primavera e outono. Supõe-se que mosquitos possam conduzir esses parasitos dos pardais nativos. A mortalidade pode ser rápida e fatal. O microorganismo quando visto no sangue circulante geralmente tem forma de anel de sineta. Normalmente é visualizado através dos corantes de Giemsa ou Wright em esfregaços de baço ou fígado.
O Atoxoplasma é um problema comum em todo o mundo. O microorganismo é ocasionalmente visualizado no sangue circulante, nos leucócitos, numa amostra fecal direta, e mais freqüentemente no fígado, baço e pulmão. A sulfacloropirizidina é o tratamento de escolha para o atoxoplasma. A cura clínica parece ser impossível.
Em canários é comum a presença de ácaros nos sacos aéreos. O achado de ovos nas fezes, como refere à literatura, é extremamente raro. A visualização por transiluminação da traquéia pode, algumas vezes, identificar os ácaros. A terapia dos ácaros nos sacos aéreos é com ivermectina.
Finches: Malária e atoxoplasma são vistos em Finches. Em adição, é também visto o verme “spirurid” da moela. Uma espécie de tênia causando mortalidade aviária foi referido.
Brotogerids: Grey-Cheek Parakeets e Bee-Bee Parrots: Giárdia foi ocasionalmente visto. Vermes são raros.



EXAMES DE FEZES
O exame de fezes é essencial para prevenir os parasitos ocultos e que comprometem a ave. O método preferido é o exame direto de fezes frescas, em solução salina, em esfregaço. Um exame negativo não significa, todavia, que a ave está “isenta”. Um exame mais acurado pode ser obtido pelo método tricoma, realizado pelo Laboratório Aviário da Califórnia.
Fezes frescas são coletadas em álcool polivinil para conservar qualquer forma parasita. A amostra é então colocada em uma lâmina, incubada 24 horas a 37 graus Celsios, e então submetida a ação do corante tricoma. Este procedimento identifica as diferentes formas de parasitos no material contaminado. As infecções por giárdia são comuns em Periquitos Ondulados, Calopsitas e Agapornis.
Oocisto de coccídia / Knemidokopts pilae / Giárdia / Ovos de Áscaris / Liver fluke / Plamódio em sangue periférico / Ovos de ácaros da pena

Neo Sulmetina SM

NEO SULMETINA SM


Associação medicamentosa de antibiótico e sulfa, com amplo espectro de ação.


Fórmula: Cada 100 ml contém:


Sulfaquinoxalina.....................................2.00g


Sulfato de neomicina..............................0.20g


Veículo q.s.p. .......................................100.00 ml




Enquanto as sulfonamidas atuam inibindo o crescimento de microorganismos no trato intestinal, a neomicina, antibiótico de amplo espectro, é excepcional no tratamento de toda e qualquer diarréia ou enterite de origem bacteriana.


Pela ação destes elementos, o Neo Sulmetina SM tem uma atuação ampla e segura, agindo sobre infecções gastro-intestinais, causados pelo espectro de ação da sulfaquinoxalina e neomicina.




Indicações: O Neo Sulmetina SM atua com sucesso em todos os tipos de diarréias e enterites bacterianas: Colibacilose dos leitões e bezerros E. coli); gastrenterites e enterites dos potros (salmonella spp- E. coli); enterocolites (E. coli). No tratamento da coccidiose (Eimeria spp); Salmoneloses (salmonella spp); Pasteurelose (pasteurella mutocida); coriza infecciosa das aves (haemophilus galinarum).


Posologia e Modo de Usar - Neo Sulmetina SM é um produto de uso interno, por via oral misturado à água de beber, ração ou puro, nas seguintes doses:


Curativo: Animais de pequeno porte - 1/2 colher das de sopa (7.5 ml), durante 3 dias; descansar 2 e repetir por mais 3 se necessário.


Animais de médio porte - 1/2 colher das de sopa (7.5 ml), para cada 10 kg de peso vivo, diariamente, durante 3 dias, descansar 2 e repetir 3 se necessário;


Animais de grande porte - 5 colheres das de sobremesa (50 ml) para cada 100 kg de peso vivo, diariamente, durante 3 dias


Coelhos: Tratamento da coccidiose intestinal: 2 colheres das de sobremesa (20 ml) por litro de água, diariamente, durante 15 dias.


Tratamento da Enterite Bacteriana: 1/2 colher das de café (1ml), diariamente, durante 2 dias;


aves - 25 ml por litro de água, diariamente, durante 3 dias. Descansar 2 e repetir por mais 3 dias sendo necessário.


Pássaros de Gaiolas - 20 Gotas (1ml) em 100 ml de água, diariamente, durante 3 dias, descansar 2 e repetir por mais 3 dias, se necessário.


Apresentação: Frascos de 15, 100, e 1000 ml.


Fabricante: A QUÍMICA SANTA MARINA S.A.


Quando é usado no Criadouro: Da mesma forma em que se usa o Vetococ, porém o Neo Sulmetina SM é mais usado em gaiolas pequenas, pois sua posologia e apresentação permite calcular a quantidade suficiente para poucos animais ao contrario do vetococ SM.

Limpeza dos pés - Fórmula

Formula para limpeza dos pés de canários





IODO METALOIDE – 1,5%



ÁCIDO SALICÍLICO – 2,5%



GLICERINA – 30,0



IODETO DE POTÁSSIO – 2%



ÁCIDO BENZOICO – 4%



LICOR DE HOFMAN 220,0

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Àgata Vermelho Mosaico

Àgata Vermelho Mosaico

Carlos Lima
Juiz Internacional
“Uma só melanina ou duas”
Nova Mutação ou Novo Conceito
A época das mutações vive um momento deveras importante no desenvolvimento e aperfeiçoamento de novas variedades, procurando os Ornitólogos, cada vez melhorar o seu genótipo e fenótipo.
Esse aperfeiçoamento consiste em introduzir o denominado factor de refracção azul na estrutura das penas dos canários.
A série azul trata-se de uma mutação que anula por completo a phaeomelanina e mantém a eumelanina cinzenta e negra, a que nós denominamos ‘canário com duas melaninas’; este fenómeno consiste em transmitir uma grande luminosidade e transparência na cor, que reflecte matizes de tom azulado ( factor óptico ).
Geneticamente, o ‘factor azul’ é codominante e de carácter acumulativo.
As mutações são privilégio de alguns criadores, que, com a sua insatisfação genética, através de acasalamentos ou linhas consanguíneas, utilizando para o efeito diversas fêmeas que são acasaladas a um único macho, procurando-se com este método criar ou fixar novas variedades ou raças.
As mutações nem sempre apareceram através da cor ancestral verde, mas também nos Àgatas, Castanhos e Isabel.
Graças à sua fixação, os canaricultores, através de rigorosos estudos genéticos e utilizando os factores acumulativos, hoje em dia podemos admirar uma grande e diversificada variedade de novas raças.
Cada criador tem as suas preferências sobre cada nova mutação, sem contudo muitos poderem dar uma explicação científica sobre o fenótipo dos seus canários, que apresentam diferenças ( desenho dorsal ) na mesma variedade.
Esta situação, podemos dar como exemplo o que acontece com as diferentes tonalidades da melanina dos canários Topázios em que se apresentam:
-negra antracite
-cinzentas
-beige escuro
-beige claro
O que, em face desta anomalia genética, temos toda a convicção em afirmar que os canários de cor possuem em seu património genético, uma, duas e três melaninas, a saber:
-melanina negra
-eumelanina
-phaeomelanina dispersa
Quando a melanina negra, por motivos de mutação, se separa temos um canário castanho ( eumelanina + phaeomelanina dispersa ); no entanto, caso a phaeomelanina, por mutação, desaparece dos dorsos dos nossos canários, estamos perante o factor de refracção azul ( melanina negra + eunelanina mutada ).
Desde alguns anos, dedico o meu estudo a este factor de refracção azul ou óptico, procurando introduzi-lo em todas as variedades do meu plantel ( linha Clássica, Pastel e Topázio ).
Com o decorrer dos anos e através de muitas experiências e algumas alegrias e desilusões, e mantendo sempre os acasalamentos em consanguinidade, trabalhando unicamente com canários que apresentam na sua estrutura melânica o factor de refracção azul e que possuam apenas duas melaninas.
Este trabalho de persistência faz com que, no meu plantel de canários atrás mencionado, aparecesse uma nova mutação ou conceito de canário, que apresenta uma só melanina.
Estes canários que possuem aquela característica mutante ( uma só melanina ) fenótípicamente apresentam uma só melanina, que é totalmente negra, sem qualquer vestígio da eumelanina mutada ( castanho ).
As melaninas destes exemplares têm um maior contraste, apresentando nas inter estrias um lipocromo mais luminoso.
Esta mutação ou novo conceito não é uma situação nova, pois tive ocasião de o verificar em alguns criadores Europeus, tornando-se esta anomalia uma obsessão para fixá-la através de cruzamentos em linha consanguínea, razão porque esta mutação apresenta diversas tonalidades de melanina nos canários Àgatas, Topázios e Pastéis, sem que nós, criadores, encontremos qualquer explicação científica.
Sem sombra de dúvidas, o futuro do canaricultor, no que engloba os canários de cor, tem de passar pelo melhoramento das mutações existentes, tendo como filosofia, o verdadeiro conhecimento do novo conceito dos canários ( opinião muito pessoal ) que possuem uma, duas ou três melaninas, que aparecem hereditariamente como:
-recessivas
-ligadas ao sexo
-acumulativas
Todos estes conceitos por mim referenciados, têm a finalidade e a importância de transmitir aos canaricultores do meu país, que a sua evolução passa por adquirirem cada vez mais conhecimentos sobre a genética e a sua aplicação na Ornitologia.
Finalizando, todo o canaricultor que continue a desenvolver o seu hobbie, através de processos conservadores, utilizando os processos de acasalamentos tradicionais e não evoluindo geneticamente, é quase impossível conseguir nos seus plantéis canários campeões.

Vinagre de maçã ou sidra

Vinagre de maçã ou sidra

O vinagre de sidra é um produto muito fácil de encontrar, qualquer supermercado, mercearia ou mesmo ervanária têm.
E um produto natural. Muitas pessoas utilizam no tempero de saladas e outros alimentados.
Quanto a parte ornitológica.
O vinagre de sidra faz o mesmo efeito que a colina. Este conte uma substancia a qual se da o nome de “coilina”.
Já se sabe que os problemas hepáticos nas aves muitas vezes são provocados por excesso de gordura no fígado, a alteração da flora intestinal (parte que protege o estômago) normal, causa frequentemente infecções intestinais.
Quanto aos benefícios para as aves são vários.
Quando as aves estão demasiado gordas por norma costuma se comprar “colina” e fazer-se uma dieta de sementes.
Quase todas as sementes são ricas em gordura claro que não ceram todas as sementes, mas muitas são. As sementes ditas sementes pretas (cânhamo, nabo, níger, entre outras) são muito ricas em gordura. As aves mais gulosas se não se tiver algum cuidado acabaram por dar problemas. A ave deixa de comer todas as sementes e começa por fazer uma alimentação pouco adequada comendo só um ou dois tipos de alimentos, por norma sementes pretas.
Os primeiros sintomas visíveis a olho nu. São fadiga ao fazer pequenos voos, arfar em dias de muito calor, a ave parece muito forte, o que ate nos parece bem, pois a ave parece maior, dificuldades na criação (as copulas são falhadas) … etc.
A utilização do vinagre de sidra durante alguns períodos do ano vai resolver muitos dos problemas a que me referi entre outros.
O vinagre de sidra contem uma substancia “coilina” que é de grande consistência quando ingerida pelas aves e fixa-se nas paredes musculares internas do estômago da ave protegendo o e fazendo que este fique mais forte. Assim pode facilitar na digestão e eliminação das gorduras.
Isso pode conseguir-se com a administração de vinagre de sidra.

Modo como se deve utilizar.
Diluir uma colher cheia de sopa (10ml) por cada litro de água.
Repetir esta operação duas vezes por semana, nos outros dias água normal.

Nota: O grite e uma boa escolha das sementes são também muito importantes.

Como curiosidade. Há criadores que juntam o vinagre de sidra na água do banho das suas aves. A sua acidez tem propriedades que as aves apreciam. As plantas e frutos são utilizados na natureza por muitos animais selvagens como anticéptico para evitar muitas moléstias pragas.